2018/Volume 1/ Edição 1
Escrito por: Ruan Nilton Rodrigues Melo - Bolsista PET/MEC/SESU
O QUE É?
A fitoterapia é a utilização de medicamentos cujo os constituintes ativos são plantas ou derivados vegetais. As plantas que são utilizadas com essa finalidade são conhecidas e denominadas como plantas medicinais.
VOCÊ SABIA?
Cerca de 25% de todos os medicamentos atuais são de alguma forma derivados de plantas medicinais.
O SUS oferece plantas medicinais para consumo. Cada região possui uma política diferenciada para essa distribuição e algumas regiões possuem legislações específicas.
Exemplo de plantas fitoterápicas e sua utilização:
Como antissépticas e cicatrizantes: Algumas plantas medicinais podem ser usadas de forma coadjuvante no tratamento de “pano branco” e “brotoejas”; como é o caso da alcoolatura e do sabão caseiro de alecrim-pimenta que são excelentes antissépticos. Ainda, como cicatrizantes de ferimentos e de queimaduras podem ser usados alcoolatura de confrei e o sumo da babosa.
Contra parasitoses intestinais e verminoses: Nas infecções intestinais causadas por ameba e giárdia pode ser utilizado o pó das folhas de hortelã, já no caso de infecção por Ascaris (lombriga) ou Oxiurus pode ser utilizada a pasta das folhas frescas de mastruz.
Adjuvante no tratamento das infecções respiratórias: Algumas preparações como o xarope de guaco, inalação ou banho com eucalipto medicinal, romã cozida e suco de acerola podem ser usadas na gripe e como expectorante.
Doenças diarreicas: Existem plantas que podem ser preparadas para auxiliar no tratamento da diarreia como o chá do olho da goiabeira e chá de macela. Porém o chá de macela não é indicado para crianças.
Diversos outros tratamentos: As plantas medicinais ainda podem ser usadas para melhora da dor, como calmante e como adjuvante de tratamento em diversas condições.
IMPORTANTE!
As plantas fitoterápicas, se utilizadas indiscriminadamente, podem ser tóxicas e causar sérios problemas, procure sempre um profissional de saúde para te orientar quanto ao preparo e quanto a utilização. Nenhum deles substitui a consulta médica.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas Integrativas e Complementares; Plantas Medicinais e Fitoterapia na Atenção Básica/ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica – Brasília, 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/praticas_integrativas_complementares_plantas_medicinais_cab31.pdf >
MATOS, F. J.A.. Plantas Medicinais: Guia de Seleção e emprego de Plantas usadas em Fitoterapia no Brasil. 3. Ed. Fortaleza: Ed. UFC, 2007. 263p
Fonte da Imagem: Google Imagens.
AUTORES: ¹; MELO, R. N. R.¹; FRANCISCO, S. C.; MUNHOZ, A. A. S. G¹.; DOMINGUES, B.S; MORAIS, B. S¹; PAIVA, E. M. C.¹; SILVA, G. C. N.¹; RIBEIRO, J. F.¹; MELO, M. L.¹; NASSIF, M. S.¹; OLIVEIRA, P. E.; FERREIRA, P. M; ¹; ANTONELI, S. O.¹; ALBINO, S.A.; CHAVES, E.C.;
PROJETO DE EXTENSÃO: CIENFS - COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM ENFERMAGEM E SAÚDE
COLABORAÇÃO: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL – PET/ENFERMAGEM – UNIFAL; ESCOLA DE ENFERMAGEM; PRO-REITORIA DE EXTENSÃO.
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