Para a produção das vacinas virais utilizam-se ovos de galinha criada de forma controlada, ou seja, aspectos como ar, água, alimento e temperatura são devidamente controlados para se obter ovos adequados para o processo de produção.
Uma vez que estes ovos chegam aos institutos que produzem a vacina, eles passam por uma análise para verificar se está livre de contaminação. Essa verificação consiste em checar sua estrutura e qualidade, seja por meio de um scanner chamado ovoscópio ou de forma manual, através de uma luz especial aplicada sobre os ovos. Os aptos são enviados para a inoculação automática, por perfuração na casca por meio de uma agulha e injeção do vírus. A etapa seguinte é a incubação, na qual o vírus vai se replicar dentro do ovo. Dando sequência no processo, o conteúdo do ovo é coletado, e passa por uma filtração seguido de purificação, para remoção de substâncias indesejadas. A seguir é feita a inativação, na qual o vírus é fragmentado para que ele perca a capacidade de replicar, infectar e de causar a doença, funcionando apenas como forma de estimular a produção de anticorpos.
Seguido deste resultado, ocorre outra filtração e mais uma verificação de qualidade, para que assim, sejam misturadas outras substâncias que garantem a composição e estabilização final da vacina. Finalmente, a vacina formulada segue para a etapa de distribuição em frascos, chamada de envase, até que são fechados em rolha de borracha e, por fim, são rotuladas e embaladas. Nos rótulos devem conter identificação do produto, número de lote, data de fabricação, validade e outras informações.
Quando a vacina é feita com o agente infeccioso vivo, mas extremamente enfraquecido, chamamos de vacinas atenuadas, que são elas: Caxumba, Febre Amarela, Rubéola, Sarampo, Varicela, Poliomielite oral (VOP);
Já as vacinas que são feitas com os agentes mortos ou apenas com pedaços deles, chamamos de vacina inativada, como Poliomielite injetável (VIP), Hepatite A, Gripe e Raiva.
Este informativo é produto do projeto de extensão: Comunicação e Informação em Enfermagem e Saúde, que tem por objetivo principal informar a população em geral sobre temas em saúde.
AUTORES: CARVALHO, M. L. N.; DIAS, J. P. B.; ISIDORO, G. M.; LEONEL, G. A.; MELO, C. P.; MONTEIRO, I. M.; OLIVEIRA, D. S.; OLIVEIRA, P. E.; PAIVA, M. A. B.; RIBEIRO, J. M.; SILVA, B. D.; SILVA, L. S. R.; ALBINO, S. A.; CHAVES, E. C.
COLABORAÇÃO: ESCOLA DE ENFERMAGEM; PRO-REITORIA DE EXTENSÃO;PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL – PET/ENFERMAGEM – UNIFAL
REFERÊNCIAS
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FIOCRUZ. Vacinas bacterianas. Fiocruz, 2019. Disponível em: <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/perguntas-frequentes/perguntas-frequentes-vacinas-menu-topo/131-plataformas/1575-vacinas-bacterianas#:~:text=O%20Instituto%20produz%20as%20vacinas,%3B%20sarampo%2C%20caxumba%20e%20rub%C3%A9ola%20(>. Acesso em: 03 Jun. 2020.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FIOCRUZ. Produção de vacinas – entenda o “processamento final”. Fiocruz, 2019. Disponível em: <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1665-producao-de-vacinas-entenda-o-processamento-final#:~:text=O%20processo%20produtivo%20de%20vacinas,caracterizada%20pela%20origem%20da%20vacina> Acesso em: 03 Jun. 2020.
MIYAKI, C. Entenda como é produzida uma vacina. Instituto Butantan: 2013. Disponível em: <http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4906.pdf> Acesso em: 03 Jun. 2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Vacinas. 2019. Disponível em:< https://familia.sbim.org.br/vacinas>. Acesso em: 03 Jun. 2020.
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