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Quiropraxia e Hipnoterapia



QUIROPRAXIA


A quiropraxia é uma prática de cuidados de saúde alternativa que se concentra no diagnóstico e tratamento de distúrbios do sistema musculoesquelético, principalmente na coluna vertebral (Haneline et al., 2017). Esta abordagem terapêutica é baseada na crença de que muitos problemas de saúde podem ser causados por desalinhamentos na coluna vertebral e nas articulações, conhecidos como subluxações, que interferem no funcionamento adequado do sistema nervoso (WHO, 2005).


O Que é Quiropraxia?

A quiropraxia é uma prática de cuidados de saúde que se concentra no tratamento das subluxações articulares, principalmente na coluna vertebral, através de técnicas manuais. Os quiropráticos acreditam que, ao corrigir essas subluxações, é possível melhorar o funcionamento do sistema nervoso e, consequentemente, a saúde geral do paciente.


Quem Pode Exercer a Quiropraxia?

Para se tornar um quiroprático, é necessário obter um diploma em quiropraxia de uma instituição de ensino credenciada. Após a graduação, os quiropráticos geralmente passam por um período de estágio e podem ser obrigados a fazer exames de licenciamento, dependendo das leis do país ou estado em que desejam praticar. É importante que os quiropráticos estejam devidamente licenciados e regulamentados para garantir a segurança e a qualidade do atendimento aos pacientes.


Para o Que Serve a Quiropraxia?

A quiropraxia é frequentemente utilizada para tratar uma variedade de condições, incluindo:

Dores nas costas: Muitas pessoas buscam a quiropraxia para aliviar dores nas costas, incluindo dores lombares e cervicais (Bronfort et al., 2010).

Dores de cabeça: Acredita-se que o alinhamento adequado da coluna vertebral possa reduzir a frequência e a intensidade das enxaquecas e dores de cabeça tensionais (Bryans et al., 2011).

Dores no pescoço: A quiropraxia também pode ser eficaz no tratamento de dores no pescoço, especialmente aquelas relacionadas à tensão muscular (Glossary of Chiropractic Terms, 2019).

Lesões esportivas: Atletas frequentemente procuram quiropráticos para ajudar na recuperação de lesões esportivas e melhorar o desempenho (Gabbe et al., 2006).

Melhoria da saúde geral: Alguns pacientes buscam a quiropraxia como parte de uma abordagem holística para melhorar sua saúde geral e bem-estar (Hawk et al., 2015).


Curiosidades Sobre Quiropraxia:


A quiropraxia tem raízes históricas que remontam ao antigo Egito, mas a forma moderna da prática foi desenvolvida nos Estados Unidos no final do século XIX (Meeker & Haldeman, 2002).

Os quiropráticos usam principalmente técnicas manuais, como ajustes da coluna vertebral e massagem, para tratar os pacientes. A quiropraxia enfatiza a capacidade do corpo de se curar naturalmente quando a estrutura e a função estão em equilíbrio.

Algumas pesquisas sugerem que a quiropraxia pode ser eficaz no tratamento de certas condições musculoesqueléticas, mas mais estudos são necessários para estabelecer sua eficácia em outras áreas (Haneline et al., 2017).

É importante notar que a quiropraxia não é uma abordagem médica convencional e não substitui a medicina tradicional. Antes de buscar tratamento quiroprático, é aconselhável consultar um médico para determinar se essa abordagem é apropriada para o seu caso. Além disso, escolher um quiroprático licenciado e experiente é fundamental para garantir um tratamento seguro e eficaz.


HIPNOTERAPIA


A hipnoterapia é uma prática terapêutica que utiliza a hipnose como ferramenta para acessar o subconsciente do paciente e promover mudanças comportamentais, emocionais ou cognitivas (Elkins et al., 2015).


O Que é Hipnoterapia?

A hipnoterapia é uma técnica terapêutica na qual um terapeuta treinado induz um estado de relaxamento profundo e concentração conhecido como "transe hipnótico" no paciente (Elkins et al., 2015). Durante este estado, o subconsciente do paciente se torna mais acessível, permitindo que questões subjacentes sejam exploradas e abordadas.


Quem Pode Exercer a Hipnoterapia?

A prática da hipnoterapia geralmente é reservada para profissionais de saúde mental devidamente treinados, como psicólogos clínicos, psicoterapeutas e médicos especializados em hipnoterapia (APA, 2014). Esses profissionais são qualificados para conduzir sessões de hipnose de maneira ética e segura, garantindo o bem-estar dos pacientes.


Para o Que Serve a Hipnoterapia?

A hipnoterapia é utilizada para uma ampla variedade de finalidades terapêuticas, incluindo:

Tratamento de Fobias e Transtornos de Ansiedade: A hipnoterapia pode ajudar os pacientes a enfrentar fobias específicas, como fobia a dentistas e  transtornos de ansiedade (Araújo, 2020).

Controle de Dor: A hipnoterapia tem sido eficaz no alívio da dor crônica, incluindo dor relacionada a condições médicas como fibromialgia e enxaqueca (Elkins et al., 2015)

Tratamento de Transtornos do Sono: A hipnoterapia pode ser usada para tratar insônia e outros distúrbios do sono (Poyares et al., 2003).

Gerenciamento do Estresse: Muitos indivíduos buscam a hipnoterapia para aprender técnicas de relaxamento e lidar com o estresse (APA, 2014).

Modificação de Comportamento: A hipnoterapia é frequentemente usada para ajudar na mudança de comportamentos indesejados, como parar de fumar, controle de peso e vícios (Green & Lynn, 2011).


Curiosidades Sobre a Hipnoterapia:

A hipnose não envolve perda de consciência, mas sim um estado alterado de atenção e sugestionabilidade. (Cortez, 2020).

A hipnoterapia pode ser combinada com outras abordagens terapêuticas, como terapia cognitivo-comportamental (Elkins et al., 2015).

Nem todos os indivíduos são igualmente suscetíveis à hipnose, e a eficácia da hipnoterapia pode variar de pessoa para pessoa (APA, 2014).

A hipnoterapia é usada não apenas para tratar problemas psicológicos, mas também como auxílio em procedimentos médicos, como a redução da ansiedade antes de cirurgias (Montgomery et al., 2002).


Referências

ACA (American Chiropractic Association). (2021). Becoming a Chiropractor. 

Bryans, R., Descarreaux, M., Duranleau, M., Marcoux, H., Potter, B., Ruegg, R., & Shaw, L. (2011). Evidence-based guidelines for the chiropractic treatment of adults with headache. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, 34(5), 274-289.

Gabbe, B. J., & Bennell, K. L. (2006). "A pilot randomised controlled trial of eccentric exercise to prevent hamstring injuries in community-level Australian Football" - Reply to Hoskins and Pollard. Journal of Science and Medicine in Sport, 9(6), 507 - 507

Glossary of Chiropractic Terms. (2019). American Chiropractic Association. 

Hawk, C., Schneider, M., Evans, M. W., Redwood, D., & Jansen, R. D. (2015). Consensus process to develop a best-practice document on the role of chiropractic care in health promotion, disease prevention, and wellness. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, 38(9), 659-665.

Haneline, M. T., Rosner, A. L., & DiRussa, G. (2017). The evidence base for chiropractic treatment of musculoskeletal conditions in children and adolescents: The emperor's new suit? Journal of Contemporary Chiropractic, 2(4), 137-144.

Meeker, W. C., & Haldeman, S. (2002). Chiropractic: A profession at the crossroads of mainstream and alternative medicine. Annals of Internal Medicine, 136(3), 216-227.

WHO (World Health Organization). (2005). WHO guidelines on basic training and safety in chiropractic. World Health Organization.

American Psychological Association (APA). (2014). Hypnosis. 

Araújo, Á. D. S. (2020). O uso da hipnose na ansiedade e fobia dentárias em adultos (Doctoral dissertation).

Cortez, C. M., & Silva, D. (2013). Hipnose, imobilidade tônica e eletroencefalograma. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 62(4), 285–296. https://doi.org/10.1590/S0047-20852013000400006

Elkins, G. R., Johnson, A. K., & Fisher, W. I. (2015). Cognitive hypnotherapy for pain management. American Journal of Clinical Hypnosis, 57(4), 372-388.

Green, J. P., & Lynn, S. J. (2011). Hypnosis and suggestion-based approaches to smoking cessation: An examination of the evidence. International Journal of Clinical and Experimental Hypnosis, 59(2), 120-141.

Montgomery, G. H., David, D., Winkel, G., Silverstein, J. H., & Bovbjerg, D. H. (2002). The effectiveness of adjunctive hypnosis with surgical patients: A meta-analysis. Anesthesia & Analgesia, 94(6), 1639-1645.

Poyares, D., Rizzo, G. N. V., Minhoto, G., Pinto Jr, L. R., de Souza Bezerra, M. L., Rodrigues, R. N. D., & Tavares, S. M. A. (2003). I consenso brasileiro de insônia.




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