Afinal, quais áreas o enfermeiro pode se especializar?
A enfermagem é uma profissão com grande valor histórico, claramente associada a prática do cuidar. Com sua atuação em guerras, comunidades carentes e em diversos outros ambientes do mais simples ao mais complexo, nota-se sua importância para com a sociedade. A formação do enfermeiro nos moldes de bacharelado, como é oferecida, visa ao preparo do profissional para atuação nas áreas específicas da saúde, seja em nível hospitalar ou de saúde coletiva. O enfermeiro possui técnica embasada no conhecimento científico para exercer sua profissão, dessa forma, para que o profissional graduado em Enfermagem, possa atuar em áreas específicas há necessidade de especialização iniciada após a conclusão da graduação, de acordo com o sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem.
A formação inicial por si só, na maioria das vezes, não garante um bom desempenho do exercício profissional, o que requer também uma educação permanente em serviço e a possibilidade de ampliação das estratégias de atuação, apoiada principalmente na experiência profissional técnica específica. Assim, as linhas de atuação que agrupam as especialidades do Enfermeiro estão distribuídas em 3 (três) grandes áreas: Área I: Saúde coletiva, Saúde da criança e do adolescente, Saúde do adulto, Saúde do idoso e Urgência
e emergência; Área II: Gestão; Área III: Ensino e pesquisa.
Atualmente, de acordo a Resolução COFEN Nº 577/2018 – revogada pela Resolução COFEN Nº 581/2018, dentre estas áreas anteriormente citadas, encontram-se as possibilidades de especializações para os graduados em enfermagem, para que assim, possam atuar em diferentes ambientes de trabalho, seja desde o envolvimento com a área de estética até atividade forense.
Citando mais exemplos acerca das especializações em enfermagem, contamos com urgência e emergência que tem sua atuação em atendimento pré-hospitalar, hospitalar e residencial, visando promover a recuperação do paciente, localizadas nas categorias da urgência e emergência, gerenciando, planejando e avaliando o cliente de maneira holística e a equipe de enfermagem. Já o enfermeiro obstetra que atua na assistência às gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos no serviço em que se encontra, também possui em sua capacitação a realização de partos vaginais. Por fim, nos Cuidados Paliativos cabe ao enfermeiro a assistência, desde o diagnóstico, bem como durante o decorrer da doença que ameace a vida e posteriormente no luto, proporcionar qualidade de vida no adoecer e na morte.
Para mais informações: cofen.gov.br
FRANCO, H. C. P. et al. PAPEL DA ENFERMAGEM NA EQUIPE DE CUIDADOS PALIATIVOS: A HUMANIZAÇÃO NO PROCESSO DA MORTE E MORRER. Revista Gestão e Saúde 9ISSN 1984 - 8153), 2017.
JÚNIOR, F.; ANTÔNIO, M. Os reflexos da formação inicial na atuação dos professores enfermeiros. Revista Brasileira de Enfermagem, vol. 61, núm. 6, nov-dez, 2008, pp. 866-871 Associação Brasileira de Enfermagem Brasília, Brasil.
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